Não sei o que será de mim com esses traços verborrágicos, essas tantas vírgulas explicativas e minhas desculpas por entre travessões. Tropeçando na ânsia adolescente de explicar, de replicar um mundo que insiste por obra da controvérsia e do riso fácil e sinistro em não ouvir ou entender. De quais pontuações se fará essa prosa desvairada? De onde virá as assertivas vírgulas em meus longos períodos? Por quais entrelinhas hei de respirar, uma nova informação?
Perguntando-me e já quase sabendo, querendo mesmo entender, de chofre e sucinto, enquanto ouço as memórias ralharem fatos.
E a vida reticente...